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Autoconhecimento

Síndrome do Impostor – Você já se sentiu assim?

by Inspirare maio 12, 2020
written by Inspirare

Quero te fazer algumas perguntas hoje:

1- Ao longo da sua vida, sempre que alguém te elogia você não se sente bem com elogio ou não aceita?

2- Toda vez que alguém lhe parabeniza por um trabalho bem feito, além de você falar aquela célebre frase “não foi nada”, você ainda pensa que o trabalho ficou ruim e que qualquer um poderia fazer melhor que você?

3- Você não consegue aceitar suas conquistas, porque acredita que tudo de bom que acontece com você é devido à sorte ou às atitudes dos outros?

4- Você acredita que tudo o que faz nunca está bom o suficiente?

5- Você acredita que é uma fraude e, a qualquer momento, alguém pode descobrir e te desmascarar?

Se você respondeu sim às perguntas acima, cuidado!

Grandes são as chances de que você esteja sofrendo da Síndrome do Impostor.

Essa síndrome nos faz pensar sobre nós, exatamente da forma como eu descrevi nas perguntas acima.

Estão diretamente ligadas à algumas coisas que ouvimos desde crianças, à cobranças excessivas por notas boas na escola e por nos dizerem, desde pequenos, que não podemos errar nunca.

E isso acontece mais do que pensamos.

Pode ser com você, com alguém da sua família, um colega de trabalho, um amigo… enfim, com qualquer um de nós.
Ela pode nos atingir nos mais variados graus. Pode ir de somente uma sensação chata, em determinado momento, até chegar a casos mais graves onde a pessoa se sente paralisada e não consegue agir.

Esses impostores podem aparecer de diversas formas.

OS TIPOS DE IMPOSTORES

Segundo a especialista no tema, a Dra. Valerie Young, há 4 tipos de impostores:

1- O Perfeccionista: estabelecem metas inatingíveis. Como não conseguem realizá-las, eles têm a certeza de que não são capazes mesmo. Estão sempre insatisfeitos com seu desempenho e duvidam da qualidade do trabalho que executam, uma vez que nunca está perfeito, na sua visão.

2- O Especialista: só fica tranquilo para entregar um trabalho quando sente que já sabe absolutamente tudo sobre aquilo. Como, saber tudo sobre algo é praticamente impossível, acaba não entregando o que precisa e pode até perder prazos.

3- O Gênio Natural: tem muita facilidade em dominar novas tarefas e desenvolver novas habilidades. Porém, quando isso não acontece sente vergonha.

4- O Solista: preferem trabalhar sozinhos. Sofrem para pedir ajuda, porque acreditam que, ao fazê-lo, estão revelando que são uma fraude e que realmente incapazes de fazer determinada tarefa.

5- O Super-Herói: se destaca nas mais diferentes áreas porque faz um esforço muito grande. Só que, essa sobrecarga de trabalho pode leva-lo ao esgotamento, estresse e ansiedade.

ALGUMAS DICAS

Se você está se sentindo assim, abaixo algumas dicas que podem ajudar:

– Construa uma rede de apoio com pessoas que amem você e em quem você confie. Nada melhor que pedir feedback para pessoas que se importam conosco e nos respeitam.

– Escreva todas as coisas boas que você já conquistou e já realizou. Escreva todas as suas habilidades. Ande com essa lista com você. Toda vez que esses pensamentos negativos começarem a falar na sua cabeça, leia-a.

– Busque seu autoconhecimento e desenvolvimento de forma constante. Aprender é ótimo para nossa vida e para o nosso cérebro.

– Se achar necessário, busque ajuda de um profissional: buscar apoio não é vergonha. Muito pelo contrário. É sinal de uma baita coragem.

Quanto mais você sabe sobre você, mais autoconfiante você fica, sua autoestima se eleva e você se sentirá mais forte para enfrentar o que é preciso, olhando para si com orgulho por tudo que já fez e por tudo que ainda fará.

maio 12, 2020 0 comment
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GESTÃO DE PESSOAS

O QUE VOCÊ ESCOLHE SER?

by Inspirare maio 11, 2020
written by Inspirare

Estou lendo um livro incrível chamado Grande Potencial, do mais incrível ainda @shawnachor.

O livro traz inúmeras reflexões, mas uma delas me fez refletir muito.

Sabe aquelas estrelas do time, da empresa, da escola ou de qualquer lugar?

Essas com quem a gente conviveu e convive a vida toda, que todo mundo dá atenção descaradamente de uma forma diferente porque jogam melhor, tiram notas melhores, falam melhor e afins?

Pois é. Esses são os Pequenos Potenciais.

São pessoas que querem brilhar e se destacar sozinhas e fazem questão de que seja desse jeito.

São pessoas que realmente são muito boas no que fazem, porém buscam crescer sozinhas, porque acreditam que as outras pessoas ou podem atrapalhar ou são seus concorrentes e poderão tirar o seu lugar.

Só que, chega um momento em que esse crescimento para. E essa pessoa não consegue mais crescer.

Porque, na verdade, ninguém consegue crescer sozinho para sempre.

É aí que entram os Grandes Potenciais.

Grandes Potenciais

São aquelas pessoas que entendem que só conseguirão crescer mais e mais ao se unirem a outras pessoas que estão vibrando na mesma frequência que elas.
Dessa forma, todos juntos potencializam suas capacidades e habilidades mais fortes, fazendo com que o grupo inteiro cresça, cada vez mais, em uma espiral de constante desenvolvimento.

Lembram que eu falei que algo me fez refletir muito?

Já tem algum tempo que me sinto incomodada profissionalmente e não sabia o porquê.

Quando comecei a ler o livro, finalmente entendi: gosto de pessoas ao meu redor para compartilhar minha rotina profissional. E não tem a ver esse isolamento. Tem a ver com o fato de que empreender, em casa, sem equipe, é muitas vezes solitário.

Tem a ver com o fato de que eu preciso de pessoas perto do mim, no meu dia a dia, para produzir melhor, compartilhar as decisões e principalmente as risadas, as conversas e os cafés. Enfim, eu amo ter uma equipe comigo.

Durante muitos anos, eu nem sempre busquei ser uma profissional Grande Potencial. Falta de maturidade de início de carreira, eu acredito.
Ainda bem que isso mudou há alguns anos.

Um dos combustíveis que me fazem produzir mais e melhor é estar cercada por pessoas, porque eu hoje tenho certeza que só cheguei onde cheguei por tê-las sempre junto comigo.

Quis compartilhar com vocês esse artigo sobre apenas um dos insights que tive lendo esse livro. Até porque ele tem muitos outros! (recomendo, porque ele é incrível).
Minha certeza é que eu quero sempre agir como um Grande Potencial e me desenvolver por meio do desenvolvimento das pessoas que estão comigo nesse caminho, de forma constante e sustentável.

Sejamos Grandes Potenciais!

maio 11, 2020 0 comment
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DESENVOLVIMENTO

Análise Comportamental DISC e o autoconhecimento

by Inspirare abril 16, 2020
written by Inspirare

O psicólogo americano William Moulton Marston escreveu, em 1928, o livro “As emoções das Pessoas Normais”, obra que deu origem à análise DISC.

O DISC é um processo de avaliação baseado em quatro perfis comportamentais: Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade.

Cada uma de nós possui um pouco dos quatro perfis, com determinadas predominâncias.

A análise comportamental DISC, além de identificar quais são nossos perfis comportamentais predominantes, também fornece inúmeras informações tais como melhor área de atuação, forma de atuação, influência no ambiente de trabalho, forma de tomada de decisão, forma de liderar e muito mais.

Vale ressaltar que nosso comportamento traz junto com ele as experiências que vivemos, nossa hereditariedade, crenças (muitas vezes limitantes) e a educação que recebemos.

Os perfis D e I são os considerados extrovertidos e S e C, introvertidos.

Abaixo descrevo, de forma geral, cada um deles:

DOMINÂNCIA OU EXECUTOR

Gosta de fazer as coisas de forma rápida.

Pontos Fortes

✔ É autoconfiante, aceita e gosta de desafios.

✔ É competitivo, audacioso, determinado, destemido e corajoso.

✔ É independente, assertivo, tem voz de comando e gosta de competição.

✔ Para ele não existe amanhã.

✔ Possui alta energia para realizar atividades e é um perfil com forte desenvolvimento para liderança.

Pontos a Desenvolver

✔ Tem dificuldade em pensar antes de fazer, por isso, algumas vezes precisa refazer seus trabalhos.

✔ Prefere resolver as coisas do seu jeito e é orgulhoso.

✔ Arrogante, impaciente e intolerante.

✔ Gosta de uma competição desmedida.

INFLUÊNCIA OU COMUNICADOR

Gosta de fazer as coisas de forma diferente.

Pontos Fortes

✔Adora contar uma história.

✔ É entusiasta, otimista, persuasivo, envolvente e de fácil relacionamento.

✔ Encara a vida como uma festa.

✔ Às vezes gosta de fazer um drama.

✔ Gosta de elogios e é intuitivo.

✔Trabalha bem em equipe.

Pontos a Desenvolver

✔ Focado em si.

✔ Volúvel, indisciplinado e desorganizado.

✔ Exagerado e procrastinador.

ESTABILIDADE OU PLANEJADOR

Gosta de fazer as coisas com calma e junto com alguém.

Pontos Fortes

✔ Estável, paciente e calmo. Seu ritmo é mais constante e é mais conservador.

✔ Metódico, paciente, tolerante e modesto.

✔ Detesta conflitos.

✔ Normalmente é uma pessoa muito atenciosa, sensível, amável e carinhosa.

✔ Gosta de ajudar as pessoas.

Pontos a Desenvolver

✔ Tem dificuldades em dizer não. Quer sempre agradar a todos.

✔ Desmotivado, indeciso e frio.

✔ Tem tendência a procrastinar e magoa-se facilmente.

CONFORMIDADE OU ANALISTA

Gosta de fazer as coisas certo.

Pontos Fortes

✔ Preciso, atento aos detalhes e diligente.

✔ Organizado, autodisciplinado e conservador.

✔ Metódico. Não gosta que mexam nas suas coisas. Comedido.

✔ Especialista, cuidadoso, reservado, criterioso e habilidoso.

Pontos a Desenvolver

✔ Pessimista, critico, antissocial.

✔ Egoísta, inflexível e prefere ficar isolado.

Enfim, o relatório completo analisa ainda muitas outras coisas e traz informações diversas.

Corporativamente, a empresa pode utilizá-lo para contratação, movimentações internas, reformulação de atividades dentro das equipes, dentre outras coisas. Esta análise procura, sempre que possível, ajudar a organização a atribuir atividades mais aderentes a cada perfil, buscando o melhor de cada profissional e, ao mesmo tempo, deixando este profissional realizar uma tarefa que ele veja como mais aderente ao que faz melhor.

O mais importante é entendermos que, como temos caraterísticas de todos os perfis, apesar de nossa predominância, o mais enriquecedor é utilizar esse autoconhecimento para nos entendermos melhor, utilizarmos nossos pontos fortes da melhor forma e buscarmos desenvolver os pontos que julguemos necessários.

Porém, devemos ter cuidado para não transformarmos os perfis em rótulos ou o utilizarmos para agredir ou magoar as pessoas. O nosso perfil não nos faz; somos nós quem moldamos nosso comportamento.

Compreender quem somos e quem o outro é leva a uma convivência melhor e mais empática, entendendo o quanto influenciamos o ambiente à nossa volta, com determinados comportamentos, e de que forma os outros nos influenciam.

Reflita sobre você, sua família, seus amigos, chefe e colegas de trabalho. Não é incrível pensar que, quando nos conhecemos e buscamos conhecer o outro melhor, todas essas relações são positivamente impactadas?

Cada pessoa é diferente. Por isso, ao darmos a devolutiva para cada cliente, mesmo com mesma predominância de perfil, a análise nunca será igual.

Até porque, somos seres unicamente incríveis nas nossas diferenças.

Como eu costumo dizer, quando abrimos a caixinha do autoconhecimento, não dá mais para voltar atrás!

abril 16, 2020 0 comment
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DESENVOLVIMENTONews

Levanta a mão quem nunca procrastinou?

by Inspirare abril 16, 2020
written by Inspirare

Fosse porque ainda tinha prazo sobrando …

Fosse porque estava cansado …

Fosse mesmo porque não estava com vontade de fazer o que tinha que ser feito…

Todos têm uma desculpa para deixar algo para depois.

Mas, fato é que empurrar com a barriga o que você tem a fazer, só gera mais ansiedade e correria.

Começamos algo. Então, paramos para ler mensagens no WhatsApp… depois ler e-mails… em seguida tomar café…depois beber água…

Enfim, vivemos buscando motivos para não finalizarmos nossas tarefas.               

Deixar para mais tarde o que temos que fazer agora, pode, algumas vezes, trazer consequências graves, como uma perda de prazo ou a não entrega de um trabalho.

E, todos os dias, milhares e milhares de desculpas surgem, até que, um belo dia, falta apenas um dia para terminar o prazo de algo que você se comprometeu a fazer.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

E agora? Bate o desespero; na verdade, um pânico. Aquela voz fica falando dentro da sua cabeça “por que você não fez isso antes? Você tinha um prazo enorme. Você sempre deixa tudo para a última hora”.

E o pior: a procrastinação, em casos mais graves, além impactar nossa vida profissional e pessoal, pode gerar problemas de saúde como stress e ansiedade.

Procrastinar também tem a ver com o fato de que nós, seres humanos, querermos nos sentir bem e felizes agora e não no futuro. Muitas vezes, esse imediatismo nos acomoda e nos impede de andar para frente, principalmente se, para andar para frente, tivermos que realizar grandes mudanças.

Grandes mudanças requerem abrir mão de nosso estado atual para receber algo novo e que, na maioria das vezes,é algo melhor. Mas, ahhhh… dá muito trabalho… acho que vou ficar por aqui mesmo….

Aí vem outra grande dor e o ciclo stress- ansiedade – culpa se repete e lá vai você correndo fazer o que precisa ser feito.

Técnica Pomodoro

É uma técnica de gestão do tempo e foi desenvolvida pelo italiano Francesco Cirillo, por volta de 1980, que ajuda a combater a procrastinação.

Ela tem esse nome porque, para colocá-la em prática, seu criador usava um cronômetro em formato de tomate (pomodoro, em italiano).

Essa metodologia ajuda pessoas que procrastinam constantemente e também aquelas que têm dificuldade em organizar e planejar suas atividades.

Como fazer:

– Primeiro, faça uma lista de tarefas a serem realizadas naquele dia;

– Com a utilização de um cronômetro (pode ser o do seu celular) comece a trabalhar na tarefa, ininterruptamente, por 25 minutos. Ao final desse tempo, pare por 5 minutos;

– Nessas paradas você pode olhar celular, conversar, olhar e-mails…. enfim o que quiser fazer;

– Quando completar 4 ciclos de 25 minutos, pare por 30 minutos; e

– Se ainda tiver atividades por fazer, reinicie os ciclos de 25min/5min.

Quer se livrar de vez da procrastinação?

Então, seguem algumas dicas para combater esse mau hábito:

– Faça uma programação semanal das suas atividades;

– Só comece uma atividade quando terminar a outra;

– Desative as notificações das mensagens e e-mails; e

– Divida um grande trabalho em pequenas tarefas.

Identifique os seus padrões e aja de forma a mudar seu hábito de procrastinar.

Tenho certeza que fará bem à sua mente e à sua saúde!

abril 16, 2020 0 comment
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DESENVOLVIMENTO

Mentoring

by Inspirare abril 16, 2020
written by Inspirare

Mentoring, ou mentoria, em português, é quando um profissional experiente, em uma área específica, transmite o seu conhecimento a uma pessoa ou a um grupo, com menos experiência, auxiliando na progressão da carreira dessas pessoas.

O objetivo é desenvolver a carreira dos seus mentorados, e ajudá-los a alcançar determinado objetivo, que pode ser uma promoção, uma movimentação, dentre muitos outros.

Um pouco do trabalho de um Mentor:

– Ajuda seu mentorado a desenvolver habilidades importantes para o alcance do seu objetivo;

– Oferece insights, baseados em sua vivência e todo caminho que trilhou;

– Compartilha suas experiências e ajuda o mentorado a se preparar para situações que possam se apresentar no seu caminho profissional;

– Responde as dúvidas e compartilha as boas práticas;

– Acompanha a evolução do seu mentorado e auxilia na correção de rota, sempre que necessário;

Ter um mentor é algo que eu considero muito importante.

Tanto que, há quase um mês, decidi ter uma mentora. Foi uma decisão totalmente acertada.

O mentor poupa seu tempo, porque te faz focar no que realmente é importante e no que você precisa fazer, de forma prática, para alcançar o que você deseja.

abril 16, 2020 0 comment
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DOCÊNCIA

A realização de aprender ensinando

by Inspirare abril 16, 2020
written by Inspirare

Neste artigo compartilho a alegria de ter encontrado meu propósito e conto como me apaixonei pela docência e como a sala de aula tem transformado a minha vida para melhor.

Espero que este texto possa fazer brotar uma semente na cabeça e no coração daqueles que estão buscando seu propósito ou para aqueles que já acharam, mas ainda não sabem como colocar em prática.

Sou muito grata e espero cada vez mais impactar e ser impactada por muitas pessoas nesse meu caminho, que está só começando!

A realização de aprender ensinando

Sou uma apaixonada pela docência.

Desde pequena ficava vidrada, principalmente, nas minhas aulas de história e geografia.

Ficava impressionada com a capacidade daqueles professores de explicarem as coisas, de forma a nos sentirmos em determinados lugares e em determinados momentos do tempo.

Esse meu sentimento se repetiu na faculdade, mas nem de longe pensava sobre a possibilidade de, um dia, estar eu, na posição de docente.

Ao entrar para o mestrado, foi o momento em que minha mente se abriu. Tive acesso a um novo mundo de mestres, conhecimento e amizades tão incríveis, que por mais cansativo que fosse fazer os dois anos do curso trabalhando no mundo corporativo, ao mesmo tempo, valeu cada dia.

Foi no meu círculo de amizades, do próprio mestrado, que foram surgindo os primeiros convites para as palestras. Foi meu orientador quem primeiro confiou em mim para substituí-lo em alguns locais nos quais ele lecionava.

Me sentia imensamente feliz por poder estar em sala.

Quem dá aula sabe que aquele momento em sala é somente a ponta do iceberg. Todo o preparo prévio, com leituras, vídeos, dinâmicas exige muito dos professores.

Estudar e se capacitar para utilizar as metodologias ativas, a fim de que a aula seja mais atrativa e faça mais sentido para os alunos. Sair do tradicional e estimular que os alunos levem esse aprendizado para suas vidas.

Cada feedback positivo; cada “professora, você vai dar aula para a gente de novo”, cada pergunta que fomenta discussões incríveis em sala… tudo isso é que o alimenta minha alma e meu coração.

Agora, depois de ter finalizado minha transição de carreira e estar me dedicando integralmente ao que amo, ao meu propósito de vida recém descoberto, procuro me empenhar em aprender mais e mais a cada dia, com as capacitações que tenho possibilidade de fazer.

Por mais que eu agradeça, nunca será suficiente para expressar a alegria em estar com meus alunos e principalmente, sair melhor, mais feliz e realizada a cada turma.

Há momentos difíceis… claro que há. De todos os tipos. Porém, posso dizer que pesam bem menos na minha balança.

Realmente, aprender ensinando tem sido para mim a transformação de algo, que há pouco tempo era somente uma possibilidade, em uma realidade cada vez mais concreta!

Que nós, docentes, busquemos transformar nossas salas de aula em espaços de trocas, do incentivo ao raciocínio crítico e da busca pelo autoconhecimento e crescimento.

Meu caminho está só começando. Espero que seja muito longo.

Que eu seja somente uma facilitadora. Que meus alunos sejam sempre os personagens principais do seu aprendizado!

abril 16, 2020 0 comment
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GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

People Analytics – Uma força poderosa para um RH cada vez mais estratégico

by Inspirare abril 16, 2020
written by Inspirare

Em agosto de 2019, fui ao meu primeiro Annual Meeting, da Academy of Management.

Foi incrível! Um objetivo alcançado.

Chegando lá, tive a honra de participar, como ouvinte, de uma sessão onde estava o professor Mark Huselid.

Ele é professor na Northeastern University e estuda, escreve e pesquisa, há muitos anos, sobre gestão estratégica de pessoas e sobre Workforce Analystics.

Foi o artigo dele – Strategic Human Resources Management: Where Do We Go From Here? – que me motivou a escolher o tema da minha dissertação de mestrado. À época já tinha enviado alguns e-mails para ele, que me respondia sempre prontamente, esclarecendo minhas dúvidas.

Conversamos por alguns minutos, ao término da sessão. Foi incrível poder ouvi-lo pessoalmente sobre um tema que nunca foi tão atual, mesmo já sendo estudado há alguns anos.

Mas, ao longo do congresso, senti falta de mais discussões sobre esse assunto que está mais em voga do que nunca: o People Analytics.

A forma de analisar as competências, habilidades e muitas outras informações sobre as pessoas e equipes, e fazer o uso correto dessas análises, vem ganhando cada vez mais força na quarta revolução industrial.

Haverá mais competição; mais busca por talentos; mais vontade das organizações e seus RHs em trazerem a pessoa certa para o lugar certo; menos desperdício de tempo e dinheiro.

Em 2015, o professor Huselid já escrevia sobre como as empresas, seus executivos e líderes estavam enfrentando muitos desafios. Que havia uma grande busca por talentos, porém, já havia também o entendimento de que era necessário saber bem mais do que o conhecido CHA (competências, habilidades e atitudes) e, mais ainda, saber usá-lo de uma forma mais estratégica.

Era necessário entender como essas pessoas influenciariam a estratégia estabelecida pela organização, contribuindo da forma mais positiva possível.

Fato é que, dentro de uma empresa, não podemos considerar todas as posições como sendo estratégicas. Por isso, esse mapeamento e entendimento possibilitam a busca mais precisa pelos talentos estratégicos.

Importante também ressaltar que posições estratégicas não são somente aquelas com pressupostos de liderança formal. Elas estão espalhadas em todos os níveis da organização.

“Industries are being disrupted. Talent is more mobile. All organizations need to understand the workforce better, and how it is executing the business strategy. And workforce analytics is at the heart of how to do this.” Mark Huselid

Mais do que nunca, o RH vem exercendo um papel chave na contribuição e no impacto no valor do negócio. Ele está cada vez mais dentro e junto das decisões estratégicas. Por este motivo, o RH vem sendo muito mais demandado e de uma forma diferente: de forma estratégica.

Diante desse cenário, a Big Data vem para ser uma aliada nesse trabalho árduo e de extrema importância para o novo futuro do trabalho.

Algumas funções serão automatizadas. Outras serão reestruturadas. Novas habilidades serão requeridas. Já vemos quatro gerações diferentes compartilhando espaço dentro da mesma organização, com suas mais diferentes formas de aprender, conviver e lidar com os desafios.

A IA estará cada vez mais presente.

Estamos experimentando novos arranjos de trabalho, tais como a gig economy.

Por esses e muitos outros motivos, várias organizações estão implantando o People Analytics. Ele é uma ferramenta extremamente versátil e importante na medida em que agrega diversos dados, trazendo um complemento de informações mais analíticas, em relação aos diferentes processos do RH. Pode ser utilizado no recrutamento, promoção, movimentações, avaliação de desempenho, clima organizacional, dentre muitos outros.

O seu propósito é auxiliar no gerenciamento das pessoas, de forma mais precisa, assertiva e apurada, juntando essa análise sistematizada à experiência dos gestores e analistas da área.

É incrível ver o RH, que por volta dos anos de 1970 era considerado uma área meramente burocrática e não valorizada (praticamente somente um centro de custos), se transformando e exercendo um papel cada vez mais estratégico para as organizações.

A utilização do People Analytics reforça ainda mais essa mudança de papel, transformando o RH em um parceiro altamente estratégico que contribui, e muito, para o aumento da receita da empresa.

Vivemos novos tempos. E eles vieram para ficar! Ainda bem ….

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DESENVOLVIMENTONews

The Four Rooms of Change – Encarando as mudanças!

by Inspirare abril 16, 2020
written by Inspirare

Essa teoria foi desenvolvida pelo psicólogo Claes Janssen, entre 1964-1975, na Universidade de Estocolmo.

É um conceito que envolve, além da teoria, métodos e instrumentos analíticos que promovem a inovação, desenvolvimento e mudança.

Todos nós vivemos mudanças, tanto em nossa vida pessoal, como na profissional, em um ritmo cada vez mais rápido e constante.

Claro que nem todas elas são de fácil aceitação, uma vez costumam gerar certo medo e desconforto.

Lidar com o novo nos faz pular de um lugar confortável para o desconhecido.

Ao olhar as quatro fases sobre as quais essa teoria trata, consegui identificar claramente que passei por todas no período de transição de carreira.

Esse é um instrumento muito interessante que leva, de forma estruturada, não só as organizações, mas a nós também, entendermos um pouco melhor de que forma lidamos com as mudanças.

Mas, o mais interessante é verificarmos que estamos constantemente transitando por cada um desses “rooms”. A cada vez que mudamos de quadrante, aprendemos, nos transformamos e crescemos.

Os “four rooms” são divididos da seguinte maneira:

  • Contentamento: satisfação com o momento atual. Nessa fase, não vemos nada que precise ser mudado. “A vida é bela”. Tranquilidade. Essa é a nossa zona de conforto. Estamos bem e felizes.
  • Negação: nesta fase há um grande apego ao passado. Há resistência e medo a qualquer tipo de mudança. Você até pensa em mudar, mas, algumas coisas do passado ainda o impedem, como o apego a um local, emprego ou qualquer outra coisa.
  • Confusão: nessa fase, estamos prontos para aprender e até exploramos ideias novas, porém ainda com alguma insegurança. Você já sabe o que quer, mas, ainda há insegurança para dar o passo final.
  • Renovação: estamos abertos e já perseguindo um novo caminho. Estamos dispostos a alcançar um novo patamar de riscos e tomar decisões. É o momento da ação. Nesse estágio, estamos prontos para nosso “salto final”.

Olhando dessa forma, parece muito simples passar de uma fase para outra. Mas, não é! Cada uma delas demanda um gasto de energia muito grande.

Por vezes, quando achamos que estamos prontos para dar mais um passo rumo ao nosso objetivo, vem o apego e o conforto ao que tínhamos de estável (bom emprego e salário certinho ao final do mês) e aí, vamos nós para o estágio de negação novamente.

Contudo, quando, enfim, conseguimos entrar na fase da Renovação, temos a certeza de que havia chegado realmente a hora de mudar.

Acredito que todos nós vivamos esse ciclo, o tempo todo. Mesmo sem sabermos nomeá-lo desta forma.

Talvez gastando energia diferente nessas transições, dependendo de quão impactante seja a mudança que buscamos em nossas vidas.

O que tenho certeza é o tamanho do aprendizado e do autoconhecimento que esse esforço de mudança gera em nós.

Do quanto somos capazes, muitas vezes sem acreditar que podemos.

Algumas mudanças são dolorosas, mas, acima de tudo representam crescimento e são transformadoras!

abril 16, 2020 0 comment
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